terça-feira, 26 de abril de 2011

“Você disse exatamente o que eu precisava ouvir”.



Como é bom ouvir essa frase “você disse exatamente o que eu precisava ouvir”. Pensa?! Saber que de alguma forma você está conectada ao mundo, disposta a fazer o bem. Mas não é fácil. Por inúmeras vezes disse coisas a conhecidos e desconhecidos com a intenção de chegar ao ponto ‘Doril’, ou seja, ser o “alívio das dores de cabeça”, mas moderação minha cara Camila, pois “esse medicamento é contra indicado em suspeita de dengue e, se os sintomas persistirem, procure um médico”. E quem não é dengoso nesse mundo de Deus, minha gente?!

Fazer essa conexão da frase certa pode ser um perigo, pois, geralmente e naturalmente, se ouve o que quer. Quando fui ao show de Paul, ano passado, lindo Paul.. amo Paul (Whoa-whoa, I love, oh-whoa, my love / Only my love does it good to me...), então eu estava aflitíssima porque não iria e, para mim, O MUNDO TODO ESTARIA LÁ. Como eu poderia ficar de fora? Daí dias antes do show em Sampa, conversando ‘pós café’ da matina com a família toda, eu falei:
- “toh muito P porque num vou ao show de Paul, qual o Problema de ir, Poh?! Por que eu num Posso ir?” (kkkkkk, engraçado uma menina.kkkk.. de 3.3, hoje, falar uma coisa dessa, menina.. onde?!!)

E ai rolou aquele fuzuê: “Camila você é medrosa” e “blá blá blá, São Paulo vai te engolir” (“como é? ‘São Paulo In?’”) equando você foi para o Rio, levou uma Paulada” (“é mais agora é outra Paul-lada”). Olhe, mais falaram tanto..kkk aqui em casa é assim, o povo fala... Até que mainha, só podia ser ela, falou:
- “olhe, eu só sei que quando a gente quer alguma coisa vai lá e faz...”

NÃO FAÇO A MÍNIMA IDÉIA DO QUE ELA DISSE DEPOIS, marquei a frase e coloquei um ponto final. Foi o suficiente para eu comprar as passagens de ‘busão’, um ingresso na pista e ir. Fui. Joguei-me nesse desejo. Não foi fácil, pois o fato de comprar o ingresso dois dias antes do show, em Campo Grande ainda – sábado - e chegar lá para pegar em mãos três horas antes do show...kkk.. foi de dar nos nervos. Mas essa é outra história que um dia vou contar “eu e Paul”.
Pois bem, EU ESTIVE LÁ e minha mãe “disse exatamente o que eu precisava ouvir” ou melhor "disse exatamente o que eu QUERIA ouvir".
Passei medo? Um pouco na volta para casa.
Foi bom? Não. FOI ÓTIMO!!

Toda vez que alguém me pede um conselho fico pensando no que realmente essa pessoa quer ouvir, como posso ajudá-la se auto-ajudar. Então, lembro de minha mãe falando, desabafando, muitas vezes ela fala para si e acaba servindo para todos. Eu faço é reproduzir, com as minhas palavras, exatamente o que me falaram.
“Se eu disse algo e serviu de cobertor para você foi porque você me disse algo exatamente da forma que você precisava ouvir”.

Obrigada pelo carinho de todos, sempre.
Desejo os dias ÓTIMOS e ricos em AMOR.
(http://www.youtube.com/watch?v=N8J_0F79wwg)

2 comentários:

  1. É bem assim...meio que de qualquer jeito, de terapeuta e louco todo mundo tem um pouco!! E quanto terapeuta que é louco!!!rs... a receita todo mundo tem, a sensibilidade pra perceber é que faz a grande diferença... o que é que o OUTRO quer ouvir afinal? Porque qualquer coisa diferente disso... não servirá tão bem... Bem, será que essa não é uma das soluções pra o convívio?? Seja no trabalho, no casamento (affe!)... e no fim... Viva a sabedoria das MÃES!!!
    Que bom que ela te ouviu para que você se ouvisse e se... realizasse!!!!

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  2. Você estava precisando de um impulso,e quando o impulso vem pela mãe é um mega impulso. Perdemos muitas oportunidades na vida por conta da insegurança, o otimismo é uma ponte para realizarmos sonhos.Seja feliz.

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