terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

08-10-2004

Um dia fui menina e sonhava com palhaços nos circos fazendo trapalhadas e divertidas confusões. Cresci e aprendi que a vida é tão simples quanto no picadeiro basta sonhar com amor e ouvir o coração para ser mais forte que os leões, voar mais alto que os trapezistas, concentrar-se tão quanto os equilibristas, saber ser mais simples que uma mágica e sorrir com tantas palhaçadas, porque a vida é isso... uma grande e divertida brincadeira onde a missão começa com o abrir das cortinas e o desafio de realizar um grande sonho para, assim, receber os calorosos e verdadeiros aplausos, terminar com o apagar das luzes e a certeza de ter feito o mais belo e encantador espetáculo.
A vida é um Grand’Circo Show!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Sábado de Carnaval

Hoje é sábado de carnaval.
Para mim não existe época mais perfeita. Tudo é permito, nós brasileiros, por mais que neguemos, vibramos com o carnaval. Como se explica a maior organização em massa? levemente bêbados, nos fataziamos, formamos blocos, dançamos coreografias sem sentido, cantamos os refrões monossílabos da Bahia, vamos para onde a onda de massa humana nos levar.. e rimos!! tem sentido? lembrando que tudo isso, levemente embriagádos... sem contar os amores de carnaval.
Eu adoro... sou baiana, tá explicado. Mas na minha infância em Salvador, era soar o batuque do primeiro atabaque, meu pai já preparava o chevete vermelho com listras pretas no capô, a barraca família, o fogãozinho duas bocas... e caíamos na estrada para montar o acampamento.
Meu pai nunca gostou dos foliões, do "zunido" do trio elétrico, e assim contava os dias para que chegasse o carnaval e ele pudesse ir para Arembépe. Digamos que as minha matinês foram regadas na calmaria de um acampamento em família. Era bom, porque eu não tinha a menor noção do que era carnaval.. hoje não!! acampamento nem pensar... ou sim, por que não?
Na época ouviamos histórias, estávamos pertos e foi num desses carnavais em Arembépe que aprendi a nadar.
Hoje o carnaval é um mar que nem é preciso saber nadar, você entra e entra mesmo. Tem de se entregar a essa fantasia, viver a alegria ao máximo. Aproveitar que tudo é permitido e se permitir.. não gosta de foliões, "zunido", atabaque, vá para o seu retiro... não quer? crie o seu carnaval, mas se permita não apague uma luz sem antes vê-la acender.
De certa forma, o carnaval matinê em Arembépe que meu pai criou foi a melhor maneira de mostrar a felicidade onde quer que você esteja, viva para ser feliz.
Carnaval é felicidade para mim. Posso curtir em casa, no salão, na avenida, atrás do trio, em qualquer lugar, inclusive no acampamento... serei sempre muito feliz e digo mais o meu carnaval só acaba um dia antes dele começar.
Um maravilhoso carnaval a todos.
- se beber... beba mais e mais. Já num vai dirigir mesmo.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

18-02-09

Hoje escrevo em primeira mão para aqueles que não conheço.
Mas tentarei falar daqueles que, ao logo de meus 31 anos, venho conhecendo - minha Família.
Aqui, na cidade onde moramos, somos conhecidos por Família Ana Jordão. Esse nome "dado" já é uma longa história. Minha mãe Ana é artesã e meu pai Jordão militar reformado da Força Aérea que aprendeu a arte de trabalhar com madeira e nos ensinou. Somos em cinco: Thiago, Carolina, Camila, Pedro e Lucas.
Com o passar dos anos, ficamos conhecidos pelos nossos trbalhos artesanais e dai surgiram vários nomes: "Ana da tampa de madeira", "tenente marceneiro", "Ana do Santo", e outros.
Foi quando resolvemos firmar Ana e Jordão Artesanato. Com o tempo o "e" foi sumindo, todos pronunciavam Ana Jordão, então mudamos para Ana & Jordão (muito usado na época dos anos 90 Sandy & Junior, quem não se lembra?!), pensamos - agora vai!.. - e nada adiantou. Hoje minha mãe é Ana Jordão e todos nos somos Jordão e o meu pai de nome se tornou sobrenome Jordão Jordão.
Mas na nossa marca colocamos, entre Ana e Jordão, um coração.
Minha mãe conta que no começo do namoro com meu pai ela escrevia nos cantos dos cadernos, livros, e o que fosse "Ana (coração) Jordão".. e foi assim durante anos, até que casaram, formaram uma família, viajaram e moraram em várias cidades do Brasil (São Paulo, Quarulhos, Salvador, Campo Grande), nos educaram.
Hoje a força de tudo o que somos está na união desses dois corações. O poder da palavra é muito maior quando acreditamos nela. Nada poder mudar o que foi escrito com amor e semeado com carinho.
Meu nome é Camila Gabriela Abreu da Silva, mas os que me conhecem me chamam de Camila Jordão.
Olá a todos...